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4 Fotometria Superficial e Análise Estrutural em $B$, $V$, $R$, $I$ e $K\!s$ de Galáxias Barradas Vistas de Face

$\textstyle \parbox{6cm}{
{\em \ \ Sem paradoxo n\~ao h\'a progresso.}
{\bf \begin{flushright}Niels Bohr \end{flushright}}}$

Este capítulo contém a parte do trabalho que se refere à análise das imagens das galáxias (Seções 4.1, 4.2 e 4.3). Também consta nele, na Seção 4.4.1, uma descrição minuciosa do código BUDDA, desenvolvido e testado extensivamente com o intuito de realizar uma análise estrutural detalhada em galáxias. Mostramos, na Seção 4.4.2, como o código determina com precisão os parâmetros estruturais de bojos e discos em galáxias, e é uma ferramenta poderosa para o estudo de sub-estruturas, como barras secundárias, anéis nucleares, discos internos etc. (Seção 4.4.3). Com as imagens de uma amostra adequada de galáxias, e o nosso código, foi possível obter uma série de parâmetros físicos referentes à estrutura de galáxias, que podem nos fornecer pistas acerca da formação e evolução destes sistemas. Verificamos que as barras estelares de fato têm um papel fundamental no sentido de promover diversos processos evolutivos em galáxias. E, apoiados no fato de termos informações em várias bandas de observação, pudemos elaborar um quadro evolutivo de barras em galáxias (Seções 4.4.4 e 4.5). O diagnóstico desenvolvido no Capítulo 2, através do qual é possível fazer uma estimativa sobre a idade das barras, foi fundamental neste desenvolvimento.

Este capítulo também apresenta nossa descoberta da existência de galáxias lenticulares barradas que praticamente não possuem discos. Evidentemente, esta é uma descoberta que, por um lado, pode trazer ainda mais problemas para o cenário vigente de formação de barras, baseado em instabilidades dinâmicas em discos, e fazer necessário o desenvolvimento de um modelo mais coerente para a formação de barras em galáxias, pelo menos nas espirais de tipo morfológico recente. Mas, por outro lado, pode dar pistas sobre os processos de evolução em galáxias. Apresentamos neste capítulo (Seção 4.6) uma comparação quantitativa entre os dois modelos, desenvolvidos no Capítulo 3, que buscam explicar a existência destas galáxias via abordagens radicalmente distintas. Esta comparação muito se beneficiou do fato de termos realizado o imageamento de galáxias também no infravermelho próximo.



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Dimitri Gadotti 2004-02-03